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Exposição As coisas não ditas: Tatiana Duarte propõe criar rupturas do silêncio

  • editoranomade
  • 19 de jun.
  • 1 min de leitura

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O corpo como território de memória, a voz que ressurge onde antes houve apagamento. Na exposição As coisas não ditas, Tatiana Duarte traz à tona, através de performances e instalações, uma narrativa de sua avó Amélia, contando e encarnando essa corporeidade, transformando dores de histórias não contadas em atos políticos. Sua obra constitui uma investigação sobre ancestralidades apagadas, silenciadas pela violência do racismo, do machismo e da marginalização social.


Através de sua obra, Tatiana desenterra o que foi sistematicamente enterrado: as violências sofridas por Amélia ecoam em seu corpo-performance, não como repetição, mas como ressignificação. Cada gesto, cada imagem, cada instalação é um fio que reconecta o presente a um passado interrompido, expondo as cicatrizes de um silêncio imposto.


As coisas não ditas não se limita a ilustrar uma história — ela a desdobra, questionando como opressões estruturais apagam identidades e como a arte pode ser um caminho de denúncia. A exposição conecta o espectador a questionar a ausência de vozes como Amélia e os mecanismos que ainda hoje perpetuam esse apagamento.


Uma obra que provoca o luto em ser luta e colocar a memória em movimento.


Disponível download aqui e para visualização logo abaixo.


 
 
 

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